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Dá para começar na Bolsa com menos de R$ 100?

Colaboração para o UOL, em São Paulo

11/08/2021 04h00

Muita gente deixa de investir na Bolsa porque acha que precisa de um dinheirão para começar. Dá para começar com pouco, com menos de R$ 100? Será que vale a pena investir pequenos valores para ir "testando"? No Papo com Especialista, programa semanal e ao vivo do UOL, o economista César Esperandio disse que a iniciativa de começar na Bolsa com valores baixos é válida, mas ele faz uma ressalva.

Veja abaixo que ressalva é essa e assista ao trecho do programa. O Papo com Especialista é um tira-dúvidas sobre investimentos exclusivo para assinantes e é transmitido toda quinta-feira, às 15h.

Comece pela renda fixa

Esperandio, que também é do canal Econoweek, disse que, para quem nunca investiu em nada, o recomendável é "não começar por ações".

"Comece com renda fixa, Tesouro Selic para montar sua reserva de emergência, e assim por diante", disse.

Para o economista, se você já é investidor em renda fixa, e já diversificou os seus investimentos, aí, sim, vale partir para a renda variável, como ações, e fundos imobiliários.

Dá para começar com pouco, mas...

Existem ações que são vendidas a menos de R$ 10. Por isso, dá para entrar na Bolsa com bem menos que R$ 100. Contudo, é preciso ficar atento às taxas cobradas para a operação.

Grande parte das maiores corretoras já não cobra taxa de corretagem. Mas existem outras taxas importantes nessa operação:

  • ISS (Imposto sobre o Serviço): imposto (9,65%) que incide sobre a taxa de corretagem. Esse imposto é zerado quando a taxa de corretagem é zero;
  • Taxa de Custódia: é uma taxa cobrada pelas corretoras para "guardar" as ações que você tem. Hoje, grande parte das corretoras zerou essa taxa também;
  • Imposto de Renda: aqui vale a regra de movimentação. Se você vender até R$ 20 mil em ações em um mês, você está isento. Passou desse valor, você paga 15% de IR sobre o lucro que você teve na venda;
  • Emolumentos: essa taxa é cobrada pela Bolsa (B3) por cada transação que você faz; e ela varia de acordo com a operação e valor investido. Fique atento!

Outro ponto para ficar atento é que não é porque a ação está barata que você deve comprar.

Uma ação barata pode significar uma grande oportunidade de negócio, mas existe também a possibilidade de ficar com um mico nas mãos —aquelas ações baratas de empresas que estão à beira da falência. Por isso, levar em conta apenas o preço não é bom negócio.

Por isso, é importante olhar o nível de endividamento das empresas nas quais você quer ou vai investir. Ao contrário do que muita gente pensa, não é só o lucro que importa na hora de analisar uma empresa.

Papo com Especialista é toda quinta-feira

O programa Papo com Especialista é transmitido às quintas-feiras, das 15h às 16h, na página inicial do UOL e do UOL e é exclusivo para assinantes. Reveja programas anteriores aqui.

Você pode enviar perguntas ao Papo pelo e-mail uoleconomiafinancas@uol.com.br —elas podem ser respondidas no programa.

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