A cotação do bitcoin (BTC) gira em torno de R$ 135 mil - ou US$ 27 mil - desde o começo de maio, quando recuou dos R$ 140 mil após os investidores de criptoativos demonstrarem preocupação com o futuro da economia dos Estados Unidos.
Quer entender por que o desempenho do bitcoin e das demais criptomoedas está sofrendo nesta semana e qual a relação disso com a economia americana? Vem com a gente!
Teto da dívida é objeto de disputa nos EUA
O governo federal americano possui um teto de gastos que o impede de se endividar para além daquilo que é aprovado pelo Congresso. De tempos em tempos, esse teto é aumentado, levando em conta a inflação e as necessidades da administração pública americana.
Historicamente, a negociação do teto da dívida gera debates ferrenhos no Congresso, principalmente em momentos de polarização política, segundo Alex Falararo, gerente de Research do PagBank.
Quando a disputa fica acirrada, o mercado tenta precificar o risco da aprovação ou não do teto, o que reflete no preço dos ativos. Para Falararo, devem ocorrer quedas inconstantes na Bolsa até que o assunto seja resolvido. Enquanto a discussão se estender, o mercado continuará apreensivo, na visão do especialista.
O risco, caso não se chegue a um consenso até junho, é o de o governo federal precisar se endividar ainda mais para manter a máquina pública funcionando, segundo a Secretária do Tesouro, Janet Yellen. Caso isso ocorra, haverá deterioração na economia americana e global.
Diante disso, fica a pergunta: qual a relação entre a discussão do teto da dívida nos Estados Unidos e o bitcoin?
Investidores de bitcoin acompanham o cenário macroeconômico
Numa análise inicial, não há relação entre o governo americano e o bitcoin, já que a criptomoeda é emitida de forma descentralizada e não depende do estado ou de instituições financeiras para funcionar.
Apesar disso, o cenário macroeconômico impacta diretamente o comportamento de preços de ativos de renda variável, incluindo criptomoedas, ações e fundos de investimento.
Isso ocorre porque um eventual "calote" do governo americano tende a prejudicar o interesse dos investidores em ativos mais arriscados, como é o caso das criptos, devido à incerteza gerada pelo evento.
Nessa linha, fatores como a inflação, taxa de juros e até mesmo o índice de desemprego afetam os preços dos criptoativos, pois são termômetros da situação econômica e de como as pessoas podem decidir alocar o seu patrimônio de acordo com diferentes situações.
Logo, na hipótese de o calote se confirmar, o mercado pode retirar liquidez dos criptoativos, ou seja: realocar investimentos deste setor para produtos, teoricamente, menos arriscados e de menor volatilidade.
Mercado cripto continua em alta
Mesmo que o preço do bitcoin esteja relativamente estagnado, a criptomoeda acumula ganhos de quase 65% em 2023, segundo dados do portal coingecko. Logo, é de se esperar que o bitcoin, ether (ETH) e outras moedas voltem a subir, se o aumento do teto de gastos seja aprovado.
Outra razão que pode animar investidores cripto é a possível redução da taxa de juros nos EUA em 2023, conforme prevê a casa de análises e pesquisas Morningstar. Caso isso ocorra, há possibilidade de valorização das criptos e demais ativos de renda variável.
Para se aprofundar no universo dos criptoativos, acompanhe os artigos do PagBank PagSeguro no UOL Economia!
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