Vocalista do Iron Maiden conta na Campus Party como abriu empresa de avião
Roqueiro e piloto de avião comercial Bruce Dickinson, 55, vocalista da banda Iron Maiden, falou sobre sua experiência como fundador de duas empresas no ramo de aviação durante entrevista coletiva, nesta terça-feira (28), em São Paulo (SP).
Dickinson, além de administrar a banda, tem participação na empresa de manutenção e reparos em aeronaves Cardiff Aviation e na escola de formação de pilotos Real World Aviation, ambas no Reino Unido.
O investimento em duas empresas do setor de aviação foi motivado pela paixão do astro por aviões. No caso da Cardiff Aviation, ele afirma que, por pilotar, percebeu a necessidade de ter mais companhias atuando na manutenção de aeronaves. Por isso, resolveu apostar neste mercado.
Dickinson também diz que há uma carência de pilotos no mercado e que a formação também é uma área que merece investimento.
No entanto, tirar o negócio do papel não foi barato nem para um astro do rock. O vocalista do Iron Maiden disse que 500 mil libras (R$ 2 milhões) saíram do bolso dele e do sócio para criar a Cardiff Aviation.
Outras 500 mil libras foram financiadas pelo governo de país de Gales, no Reino Unido e, por fim, o roqueiro pegou empréstimo de mais 1,2 milhão (R$ 4,8 milhões) de libras para equipar a empresa.
O astro não revelou quanto foi investido para a criação da Real Wolrd Aviation.
Start-ups morrem porque não controlam gastos, diz astro
A Cardiff Aviation, criada em 2012, tem cerca de 60 funcionários. Segundo Dickinson, a empresa deve começar a dar lucro a partir dos próximos meses. Para isso, foi preciso reduzir os custos do negócio em 70%. Ele, porém, não revelou quais foram os gastos cortados.
“Muitas ‘start-ups’ morrem porque, primeiro, montam um escritório legal e cheio de coisas, mas esquecem de controlar os gastos. Você precisa começar pequeno e só quando estiver pronto começa a expandir”, afirma.
Para Dickinson, a melhor forma de uma pequena empresa ou start-up entrar no mercado é por meio de nichos pouco explorados. “Você precisa fazer algo diferente dos outros. Eu vi que as companhias aéreas precisavam de um serviço e resolvi oferecê-lo”, declara.
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