Programas de apoio a start-ups dão até R$ 200 mil para desenvolver negócio
Empresas de tecnologia iniciantes que precisam de ajuda financeira e treinamento para desenvolverem seus negócios podem se inscrever em programas de aceleração como o Start-Up Brasil, do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), e o Start-Ed Lab, da Fundação Lemann, com foco em start-ups de educação.
As inscrições para o programa Start-Up Brasil, que apoia empresas nascentes de tecnologia com aceleração e recursos que podem chegar a R$ 200 mil, vão até 14 de julho. Para o Start-Ed Lab –que oferece R$ 20 mil, além de workshops e mentores– o prazo é 9 de junho.
Start-Up Brasil
Serão selecionadas cem empresas, em duas etapas. Em cada uma, serão contempladas 50 start-ups, sendo 75% das vagas destinadas a empresas brasileiras e 25% a internacionais. A segunda fase terá início no próximo semestre, em data a ser definida.
O programa Start-Up Brasil repassará até R$ 200 mil para cada start-up desenvolver os projetos apresentados. Esse valor pode ser complementado pelas aceleradoras, sem intermediação do MCTI.
Podem se inscrever no Start-Up Brasil empresas com até quatro anos de constituição (emissão de CNPJ). As inscrições serão realizadas até o dia 14 de julho pelo site do programa. Para ser selecionada, a empresa precisa desenvolver um produto ou serviço que seja viável financeiramente.
O público-alvo foi ampliado em relação ao edital lançado em 2013. “Pela primeira vez, empresas que adotam soluções inovadoras em hardware terão a possibilidade de participar do programa. Até então, apenas as soluções em software eram contempladas”, diz o secretário de Política de Informática do MCTI, Virgilio Almeida.
Cada start-up deverá indicar seis aceleradoras de interesse, entre 12 opções disponíveis. Empresas que já receberam investimentos de uma das aceleradoras que compõem a iniciativa não podem participar.
Brasileiros residentes fora do país há mais de três anos podem apresentar seus projetos para avaliação, classificando-os como start-up internacional. Empresas estrangeiras não têm necessidade de apresentar o CNPJ para participar do programa.
Os projetos inscritos serão avaliados por uma banca composta por representantes de universidades, pesquisadores, integrantes do MCTI e representantes do setor privado.
Start-Ed Lab
O programa, financiado pela Fundação Lemann, do empresário Jorge Paulo Lemann, busca projetos inovadores que pretendem melhorar o sistema educacional brasileiro por meio de iniciativas tecnológicas. As inscrições são grátis e estão abertas no site do programa até 9 de junho.
Além do apoio financeiro de R$ 20 mil, serão oferecidos workshops sobre empreendedorismo e desenvolvimento de novos negócios, programa de mentores para validação do produto, visita a escolas e start-ups, participação em evento do setor e espaço para interação, troca de experiências e feedback junto aos especialistas.
Podem se inscrever pessoas com diferentes perfis empreendedores em educação, desde professores com um projeto inovador de ensino em sala de aula até soluções em tecnologia, com ideias para jogos e aplicativos de ensino e gestão escolar.
Não é necessário ter empresa aberta, mas os participantes precisam ter uma estratégia e um time formado para colocá-la em prática. Caso a ideia já tenha virado um produto, ele só pode estar no mercado há, no máximo, um ano e meio. Serão selecionados até dez projetos.
O Start-Ed Lab terá duração de seis meses, com seis encontros mensais de dois dias consecutivos de duração, de julho a dezembro deste ano.
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