Coxinha de brigadeiro, pizza e crepe são vendidos no cone; veja franquias
Coxinhas de brigadeiro e doce de leite, pizzas, crepes e castanhas adocicadas são algumas opções de alimentos vendidos em cones. Franquias como a Coxinha Du Chef, Cone Pizza, Crepe Delícia e Nutty Bavarian se especializaram neste formato de entrega do produto.
O custo para abrir uma unidade varia de R$ 82,5 mil a R$ 202 mil. O faturamento médio mensal vai de R$ 15 mil a 100 mil, enquanto o prazo de retorno do investimento é de oito a 24 meses.
“A grande vantagem deste modelo é que ele oferece praticidade ao consumidor, que pode comer sem dificuldade enquanto caminha”, afirma a sócia-diretora da consultoria Franchise Store, Filomena Garcia.
No caso da Coxinha Du Chef, cada cone vem com 12 coxinhas. O preço é de R$ 3,50 para os sabores salgados (frango, calabresa, queijo e bife à parmegiana) e de R$ 4,50 para os doces (brigadeiro e doce de leite).
“Nas coxinhas doces, usamos açúcar na massa. Depois de pronto, o quitute pode ser passado no açúcar, cacau em pó e canela”, diz o sócio da franquia Renato Iarussi.
Na Crepe Delícia, os preços variam de R$ 7,90 a R$ 17,90. Os carros-chefes, segundo a dona da rede Marise Mandelli, são os sabores vegetariano (abobrinha, berinjela e tomate seco), portuguesa (presunto, ovo de codorna, tomate-cereja, cebola e milho) e sensação (morango com chocolate).
Os preços da Cone Pizza variam de R$ 5,90 a R$ 7,90 e inclui sabores como calabresa, marguerita e requeijão.
Já a Nutty Bavarian vende castanha-do-pará, nozes, amêndoas, castanha de caju, amendoim e macadâmias adocicadas. Os cones têm de 80 g a 160 g e custam de R$ 6 a R$ 17.
O segmento de alimentação é um dos mais estáveis entre as franquias. Em 2013, o faturamento do setor foi de R$ 20,57 bilhões, alta de 17,6% sobre o ano anterior (R$ 17,49 bilhões), de acordo com dados da ABF (Associação Brasileira de Franchising).
Novos modelos de negócio oferecem mais risco
Para Filomena Garcia, por serem modelos de negócio relativamente novos e pouco testados, o risco do investimento é maior. “O empreendedor deve checar há quanto tempo o franqueador atua no mercado com unidades próprias. Abaixo de dois anos, o risco é grande”, diz a consultora.
Garcia afirma, ainda, que antes de investir na franquia, o empreendedor precisa avaliar se os sabores e a forma de consumo dos alimentos são adequados à realidade de sua região.
“Já houve lugares onde a pizza no cone não pegou, mas não significa que o modelo seja ruim. O interessado na franquia precisa perguntar se a matriz tem algum estudo sobre a aceitação do produto na região ou ele mesmo pode fazer uma pesquisa de opinião local.”
Comida no cone tem baixo ticket médio
Por serem alimentos rápidos, o ticket médio (valor médio gasto por um cliente) das franquias de comida no cone é baixo, de acordo com o diretor da consultoria Rizzo Franchise, Marcus Rizzo.
“Dificilmente um consumidor gastará mais de R$ 15 para se alimentar com este tipo de produto. Por isso, a loja precisará de volume de vendas para se manter”, declara.
Segundo Rizzo, esse modelo de franquia é mais indicado para locais com grande fluxo de passantes. “A característica deste negócio é estar no meio do caminho das pessoas e não ser um ponto de destino para o público”, diz.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.