Ações da Petrobras desabam 14,5%, após redução do diesel; Bolsa cai
As ações da Petrobras desabaram nesta quinta-feira (24) após a petroleira anunciar, na véspera, uma redução de 10% no preço do diesel nas refinarias. A decisão foi interpretada por agentes do mercado como a volta da interferência política na gestão da estatal.
Os papéis ordinários (PETR3), com direito a voto em assembleia, terminaram o dia com desvalorização de 14,55%, a R$ 23,20, enquanto as ações preferenciais da companhia (PETR4), com prioridade na distribuição de dividendos, fecharam em baixa de 13,71%, a R$ 20,08.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em queda de 0,92%, a 80.122,31 pontos. Na véspera, a Bolsa havia caído 2,26%.
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Eletrobras cai pelo segundo dia
As ações da Eletrobras tiveram o segundo dia de fortes quedas. Nesta quinta, os papéis da empresa despencaram 6,51%. Investidores viam poucas chances de o governo avançar em seu plano de privatização da estatal de energia, após o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidir não votar a medida provisória que trata do tema.
Os papéis do Banco do Brasil (-3,06%) também fecharam em queda. No lado positivo, as ações do Itaú Unibanco (+1,32%), da mineradora Vale (+1%) e do Bradesco (+0,16%) registraram altas. Essas empresas, assim como a Petrobras, têm grande peso sobre o Ibovespa.
Dólar sobe, após três quedas
O dólar comercial fechou em alta de 0,64%, cotado a R$ 3,648 na venda, após três quedas seguidas. Na véspera, a moeda norte-americana caiu 0,54%. Investidores estavam preocupados com possíveis impactos na economia causados pela greve dos caminhoneiros, que está em seu quarto dia.
Na véspera, a Câmara dos Deputados aprovou, na véspera, um projeto que zera as alíquotas de PIS e Cofins sobre o diesel até o final do ano. A proposta diz que o governo deixará de arrecadar R$ 3,5 bilhões com a medida até o final do ano, mas o governo diz que o impacto no Orçamento é bem maior, entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões.
(Com Reuters)
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